Rompimento aconteceu na sexta-feira (29), em Oriente Novo, distrito de Machadinho D’Oeste.
Duas barragens romperam na sexta-feira (29), no distrito de Oriente Novo, em Machadinho D’Oeste (RO), município a pouco mais de 350 quilômetros de Porto Velho.
Veja, abaixo, o que se sabe até agora sobre o caso:
- Na última quinta-feira (28), uma forte chuva atingiu a região de Oriente Novo, distrito de Machadinho D’Oeste
- Nas primeiras informações divulgadas pela Polícia Ambiental, uma barragem havia rompido por causa da força da água na sexta-feira (29) e 50 famílias estavam isoladas pela queda de pontes na região
- Nenhuma morte foi registrada
- Na manhã do sábado (30), uma equipe de perícia da Polícia Civil com apoio da aéreo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), iniciou sobrevoo no local
Jornal Nacional
MP instaura ação civil pública para apurar rompimento de barragens em Rondônia
Equipe faz sobrevoo sobre área atingida pelo rompimento da barragem em Machadinho D’Oeste — Foto: Luiz Martins/ Rede Amazônica
- O número de famílias atingidas subiu para 100 e houve a confirmação que sete pontes caíram ou foram comprometidas pela água, areia e argilas após o rompimento da barragem
- SEDAM confirma que são duas barragens rompidas
- A mineradora Metalmig informou que as barragens que romperam estavam inativas, que o material derramado é formado por água, areia e argila, sem a presença de metais tóxicos e que os incidentes ocorridos na região não têm correlação com as barragens da empresa, que estão intactas e seguem um rigoroso padrão de segurança
- A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (Sedam) divulgou em nota que a empresa está com as licenças ambientais e de operação em dia
- Pesquisadores informaram ao G1 que o rompimento das barragens foi impulsionado por desmatamento. Machadinho D’Oeste ocupava em 2007 o 15º lugar no ranking de municípios que mais desmatam no Brasil, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Uma pesquisa divulgada em 2018, diz que a Floresta Amazônica pode virar cerrado por causa da degradação ambiental