Gestão temerária com alto custo administrativo
A Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim-ES, após o banimento ilegal contra o médico Roberto Bastos e o efeito colateral, é vítima de si mesma com rebentos de pústulas que surgem aleatoriamente.
O hospital, em se tratando de administração, está mais para uma manicômio com “malucos” que não rasgam dinheiro, antes pelo contrário, são “loucos” por money, produzindo gestão temerária.
O padre superintendente, Evaldo Ferreira, alimenta um organograma administrativo com altos salários, o dele mesmo é boa referência de gastança desenfreada, em dia, no corpo elitizado.
Sem formação em qualificação hospitalar – dizem que depois das denúncias começou buscar um desses de 2 anos de durabilidade -, o padre desde quando assumiu a Santa Casa fere o artigo 43, ou seja, ocupando o cargo irregularmente.
O padre tem manias administrativas curiosas. Contratou o irmão do médico Rogério Pacheco (endinheirado), enquanto este atuava como diretor técnico. O mano é engenheiro civil e funcionava como um tipo assistente do padre para “supervisionar” os médicos entre outras coisitas mais. Relação de Pároco para Coroinha.
Uma importação de profissional discreta foi a do jornalista Josué de Oliveira. O jovem da área da comunicação, na verdade, está na folha de pagamento da Prefeitura de Vitória, mora em Itaparica, com salário de servidor público em cerca de R$ 2 mil . Ele assina a revista da Santa Casa. Amigo, amigo mesmo do padre. Viaja com o padre. Comemora com o padre. Amizade bacana!
Em síntese, a quietude da guerra lançada ao médico que denunciou o forjamento do fechamento maternidade da Santa Casa pelo Conselho Deliberativo está perto de voltar a uma gritaria em um campo inesperado, fora da contenta pública, até então necessária para expor as mazelas do hospital que não é transparente como a diretoria anuncia.
A ação criminal, por exemplo, arquitetada contra o médico, além da esdrúxula decisão de impedi-lo de fazer parte do corpo clínico, movida pelo padre, foi suspensa pelo rito processual equivocado e porque o seu advogado abandonou a causa – geralmente por conflito de interesse.
O médico Roberto Bastos entrou na fase daquele filme com o ator Mel Gilbson: “O Troco”.
Debaixo do arco-iris, em vez de uma dívida impublicável da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro, deve existir um “pote de ouro”.
Fonte: folhadoes.com