Bruna Cristina Leite Silva é mãe de Pedro Henrique, o garoto de 3 anos morto espancado na Grande São Paulo. Após ser hostilizada no cemitério durante o enterro do filho e ver a companheira, Natália Bernardo Soares, presa como suspeita de ser a autora das agressões, a mulher conversou com exclusividade com o Primeiro Impacto.
“Em momento algum a gente maltratava meu filho. O Pedro tinha tudo do bom e do melhor. A Natália se dava bem com ele, ele chamava ela de mãe. Ela dava tudo para ele. Ela morria de trabalhar para cuidar do meu filho”, afirma Bruna, garantindo que ambas são inocentes.
A mãe ainda conta que, para poder trabalhar como vendedora em uma loja no bairro do Brás, em São Paulo, ela passou a deixar o filho de 3 anos com uma babá chamada Jennifer, que conheceu em uma rede social. “Eu achei ela na internet, no Facebook, eu postei que estava atrás de uma babá e ela apareceu”.
O garoto, porém, ficava uma parte do dia com Natália, que trabalhava à noite. A companheira de Bruna pegava a criança no fim da manhã ou no início da tarde e passava o restante do dia com ela. No dia em que o garoto passou mal, a mãe afirma que Pedro estava desacordado e que os vizinhos ajudaram a socorrê-lo. Após ele chegar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Bruna afirma não ter visto mais a criança.
Uma enfermeira que estava no local no momento em que Pedro foi socorrido conta que o menino chegou à UPA desacordado e com hematomas, sendo tanto ferimentos novos quanto velhos. A mãe da criança não soube explicar como essas lesões aconteceram, mas sustentou que não foram cometidos por ela ou pela companheira.
O advogado aponta a babá e o pai de Pedro Henrique como possíveis responsáveis pelas agressões. Jennifer se defende, dizendo que “acha que é uma forma dela [Bruna] escapar da situação” e que ficava pouco tempo com o garoto, que, segundo ela, já chegava machucado.
Fonte: SBT